As políticas nos Estados Unidos da América podem começar a deixar marcas na indústria dos videojogos. Do outro lado do Atlântico pondera-se impedir a comercialização de jogos violentos a quem ainda não seja maior de idade, mas não é tudo. A Autodesk ganhou um caso onde baseou as suas alegações no fato de as licenças deterem sido violadas. Timothy Vernor foi processado por vender um programa de nome AutoDesk e acabou por perder o caso para a empresa. Segundo a Autodesk, a EULA do software não permite que sejam feitas transferências e impõe várias barreiras a quem compra os jogos. "A EULA restringe significativamente a possibilidade de transferir software e impõe restrições ao uso dos jogos". Aberto este precedente, não demorará muito até que as grandes companhias comecem a utilizar este exemplo para fazer valer os seus argumentos. Os avisos da EULA presentes nos jogos têm restrições semelhantes, onde no caso dos jogos da Electronic Arts diz explicitamente que ao comprarem o jogo dá-vos o direito de jogar o jogo, não vos vende o jogo em si. A EA tem movido montanhas para conseguir levar a GameStop a tribunal, agora com este precedente pode mesmo ir mais longe e acabar com os jogos em segunda mão. O pior é que estas restrições irão alastrar-se e podem mesmo criar estragos não só para os gamers mas também para a economia. Os gamers vão claramente começar a comprar menos jogos porque o dinheiro não vai chegar para todos e vai ser então que se vai notar as consequências de impedir a venda de jogos usados. Se isto continua, qualquer dia vamos a casa de um amigo e levamos um jogo para ele experimentar no seu PC, PS3, ou Xbox 360 e quando o introduzirmos no PC ou no console somos banidos ou assim.
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