Você já deve ter parado para pensar que os preços para os videogames não são assim, digamos, justos. Isso porque, um jogo que custa US$ 50 nos Estados Unidos, quando chega ao Brasil tem o seu valor triplicado e passa a custar R$ 200, por conta da alta taxa tributária.
Engajado nesta causa, o colecionador de games Moacyr Alves juntou forças com o Deputado Federal Luiz Carlos Busato e juntos estão arregaçando as mangas para que o valor dos jogos eletrônicos fiquem mais acessíveis. Para isso, está ativo o Projeto Jogo Justo, que reúne várias pessoas do ramo de games, com o objetivo de tornar a indústria mais atrativa para os investidores e principalmente para os consumidores no país.
Para apresentar mais a fundo a proposta do projeto, Moacyr Alves, responsável pela iniciativa, o Deputado Luiz Carlos Busato, em companhia de Marcos Khalil, sócio diretor da rede de lojas UZ Games, e Cláudio Costa de Macedo, sócio da NC Games, reuniram jornalistas e interessados na tarde desta quarta-feira (14), na Escola de Desenvolvimento de games Saga, para uma coletiva de imprensa com o objetivo de debater a redução dos encargos no país.
Um dos grandes problemas é que no Brasil os jogos eletrônicos são taxados como artigos de luxo. Ou seja, um game para o governo brasileiro é considerado algo como um carro importado, e não como um bem cultural. “A maior parte da população é excluída de comprar um jogo no país. Mesmo que fabricantes dêem descontos no produto, ainda assim o valor é inviável para uma população, cujo salário mínimo não passa de R$ 500”, enfatiza o Deputado Luiz Carlos Busato.
O projeto visa reduzir o preços dos videogames, consoles e periféricos em geral. O primeiro passo é convencer o secretário da Receita Federal sobre a necessidade da causa. Caso não dê resultados o projeto dependerá de um movimento popular para haver uma pressão para a Câmara votar mais rápido. O tempo estimado para respostas do governo é de no mínimo um ano.
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